(Mochilando) 1 final de semana no Rio de Janeiro - Dia 1 e avaliação do hostel

08:45:00

(Continuação desse post) 

Aqui as coisas tardam, mas não falham... bora falar sobre o primeiro dia do final de semana que a gente passou no Rio de Janeiro (sexta-feira, 12 de fevereiro)! 

Chegamos no Rio pelo Galeão, voando pela Tam. Comentário sobre o voo: fiquei bem decepcionada, porque eles só tinham aquelas torradinhas (que parece salgadinho) sabor porco pra servir! O Hamdy é muçulmano e não come NADA de porco, então ficou uma situação chata, porque acho que não existe isso de não ter outra opção, tem que ter. Ainda mais que o voo estava CHEIO (mesmo) de japoneses, que estavam vindo de Foz do Iguaçu numa tour - e que também não comiam porco! Shame on you, Tam.

Desembarcamos no final da tarde, ainda com aquele solzão e muito calor. Sem bagagens para pegar, já que não despachamos nada, o próximo passo era ir para o nosso hostel, Beach Backpackers. Ainda em Curitiba, já tinha visto no site do hostel que para chegar lá, do Galeão, tínhamos que pegar um ônibus azul, da empresa Real Bus. Mas alguns detalhes não estavam muito claros na descrição que o hostel deu no site e é bom ressaltar. Não existe apenas um ônibus azul, mas sim vários, que vão para vários lugares diferentes. O nosso, depois de nos informamos, era o da Zona Sul (pois íamos para o Botafogo). Além disso, o preço também era diferente do que foi informado (no site consta 7 reais!), foi mais caro, 20 e alguma coisa, e eles só aceitam dinheiro! Parando para pensar teria sido bem mais barato pegar um táxi, pois estávamos em 3 pessoas...

No caminho do aeroporto para o hostel, já nos deparamos com isso, um por do sol incrível, que já me deixou encantada de cara com o Rio:

Muito amor... <3
Confesso que no caminho fui ficando meio assustada, porque o trânsito tava MUITO intenso (final de tarde na sexta-feira né) e as ruas do Rio são muito diferentes de Curitiba. Aqui, as quadras são mais "quadradinhas" e certinhas, lá tinha um monte de curva no meio da cidade, o que me fez pensar que se eu já não gosto de dirigir aqui, lá eu ia ter um treco! Apesar do trânsito caótico, foi muito boa essa ida de ônibus até o hostel, porque vimos MUITO da cidade, como, por exemplo, o Museu do Amanhã por fora (lindo demais, fiquei super curiosa pra conhecer!). 

O final da nossa "corrida" de ônibus não foi tão positivo: falamos pro motorista que queríamos descer na praia de Botafogo. Ele falou que era o próximo e que ia avisar. Ele gritou "Botafogo", a gente levantou e ficou perto da porta, pensando que tava chegando. Só que o tempo foi passando e ele não parou... Perguntamos e ele disse: "Ih, Botafogo já passou, eu gritei na hora que tava passando e vocês não falaram nada". Ficamos meio em choque, porque ele foi bem grosso com a gente e ficou reclamando depois que a gente saiu. Resumo: descemos um ponto depois e tivemos que voltar a pé. O trajeto durava cerca de 18 minutos, pouca coisa, mas como estávamos com as nossas mochilas, tava escuro já e minha família inteira ficou falando como era perigoso no Rio e como eu tinha que tomar cuidado, tive um mini surtinho de desespero. A imagem da gente, de mochila, com o celular na mão, andando de noite por ruas desconhecidas do Rio, não casou muito bem na minha cabeça. Mas é aí que a gente tem que exercer a resiliência, manter a calma e focar no que tem que fazer (no fim, descobri que o Rio não é esse perigo todo e não passei por nenhuma situação de risco lá). Lição tirada: menos desespero, mais foco. hehehe. 

No fim, a caminhada foi bem tranquila, a cidade é super movimentada, cheia de gente nas ruas e tem uma energia muito boa...

Chegamos no hostel sãos e salvos, vivinhos e morrendo de fome/calor. A localização do hostel nos impressionou muito, perto da praia, de comércio, numa rua bem bonita e tranquila. A localização era a melhor coisa de lá, so far. Valeu muito a pena nesse sentido! Sobre os outros pontos do nosso hostel, o Beach Backpackers:

Éramos, basicamente, os únicos brasileiros de lá. Acho que a cultura de hostel ainda não é muito popular entre os brasileiros dentro do Brasil.

- Não tinha locker individual nos dormitórios, apenas no térreo. Só que todos já estavam ocupados e não sobrou nenhum pra nós :( Resumo: mantínhamos as coisas de valor sempre na minha mala, trancada com cadeado, no quarto.

- As beliches do quarto eram de metal/ferro (?) e algumas estavam enferrujadas. Uma (a que o Hamdy ficou por primeiro) estava até com um negocinho solto (a grade que fica do lado da cama), que acabou arranhando e machucando ele.

- Os colchões eram plastificados e os lençóis simplesmente não paravam neles. O que acontecia? A gente sempre acordava sem lençol, com as costas grudadas no colchão. Nada legal, hahaha. Outro comentário sobre os colchões: outras pessoas do quarto estavam passando repelente neles (colchões), pois falaram que estavam cheios de insetos... Eu não vi nenhum e não fui picada, então não posso falar sobre.

- Tinha ar condicionado no quarto, o que foi um ponto SUPER positivo, porque tava quente pra chuchu!

- Os banheiros estavam imundos quando chegamos. Próximos da gente, tinham dois: um no nosso dormitório e outro no corredor. Ambos estavam péssimos e praticamente inutilizáveis (um deles foi até "interditado", se é que vocês me entendem). Nos outros dias, fomos mais espertos e reparamos que eles sempre limpavam os banheiros de tarde, por isso tomávamos banho nesse horário, o que melhorou muito a nossa experiência. Fica a dica.

- O wifi era bem bom e acho que não tivemos nenhum problema nesse sentido. Pegava no hostel inteiro, sem problemas. Além disso, tinham dois PCs disponíveis na recepção, pra livre acesso.

- O quarto era pequeno pra quantia de beliches (5, com 3 camas em cada - ou seja, triliches hahaha), mas não achei isso um grande problema. O maior problema acho que era o fato do hostel ter poucos funcionários, então a limpeza demorava mais do que o ideal. Por exemplo, quando chegamos, ainda tinha sujeira dos hóspedes anteriores nas camas (pacote de salgadinhos, etc). Se bem que seria tão mais fácil se todos limpassem pelo menos o próprio lixo né...

- O café da manhã estava incluso no preço e era bom. Dava pra fazer pão na sanduicheira e sempre tinha bolo e fruta. Só no último dia acabei encontrando um cabelinho surpresa no meu bolo. Ecaaaaaaa :(

Resumindo: o hostel valeu a pena pelo preço (como já falei no outro post, paguei 95 reais para três noite, com café da manhã) e, principalmente, pela localização. Deixou a desejar nos quesitos limpeza e organização. Se eu voltaria lá? Numa viagem SUPER barata talvez, mas ainda assim procuraria outros lugares. Mas é o tipo de lugar que nunca levaria meu pai, por exemplo, hahaha.

Localização do hostel :)
Depois de devidamente instalados, nosso primeiro dia terminou num lugar super legal: o Comuna. Fomos lá com dois amigos do Matheus, os cariocas mais queridos do mundo (obrigada por tudo, Thais e Marcos)! Foi nesse dia, no Comuna, que eu comi apenas O MELHOR HAMBÚRGUER DA MINHA VIDA. Sério, é muito bom. Se você é de Curitiba, pense num lugar tipo o WTF, mas com mais espaço, mais caro (vale a pena) e com um hambúrguer ainda melhor. Lá é muito cheio, tanto que a ~festa~ se estende pra rua, mas é muito bom mesmo. Recomendo super. Infelizmente, não tirei nenhuma foto da delícia, mas segue a localização do lugar, pra vocês verem como era pertinho do hostel:


Alimentados e bem alegrinhos, fomos para o hostel descansar, afinal, no dia seguinte ia começar o turismo insano. Falo mais no próximo post!

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